28 de agosto de 2011

Café Ruin?


BEBIDA: Café: Bandido ou Mocinho?

Endocrinologista fala sobre os efeitos da bebida mais popular do mundo
Produto com a cara do Brasil, o famoso cafezinho tornou-se símbolo de boa educação ao anfitrionar as pessoas em casa.

Além do gesto de boa educação, a bebida possui sabor e aroma característicos, que agradam o paladar dos mais exigentes.

Ele possui grande concentração de uma substância altamente estimuladora chamada cafeína, mas o que ninguém sabe é que ele vem sendo citado em várias pesquisas como um grande aliado na prevenção de várias doenças, como o diabetes, a enxaqueca, entre outros.

Além de aquecer no inverno, refresca no verão e tem grande participação na fonte de renda da história de vários países, como o Brasil, por exemplo. E ainda estudos recentes indicam que as substâncias presentes no café podem prevenir demências e Alzheimer e que o consumo moderado e regular diminuiria a incidência de alcoolismo e depressão.

Para a médica endocrinologista Dra. Claudia Chang, doutoranda em Endocrinologia e Metabologia pela USP, Coordenadora e Professora da Pós Graduação Endocrinologia do ISMD, o fator determinante não seria o café isoladamente, mas sim, a quantidade ingerida. O consumo de baixo a moderado aumenta o metabolismo basal (energia que se gasta para viver excluindo atividade física) e seria benéfico até para prevenção de doenças cardiovasculares, evidenciado por um estudo recente realizado pela Universidade de Singapura e o Departamento de Nutrição de Harvard,em que haveria correlação entre consumo de cafeína e menor incidência de diabetes, provavelmente associada a inibição de mecanismos inflamatórios.

A médica também enfatiza, no entanto, que quantidades elevadas podem ser maléficas principalmente para aquelas pessoas com elevação da pressão arterial, problemas de estomago (como gastrite e refluxo), além de influenciar no padrão do sono noturno (principalmente se consumido após as 16h).

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